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Exemplo espírita

Os espíritas acomodaram-se as concupiscências de vidas falsamente completas a rigor de vestir máscaras como num baile dantesco onde tudo certamente ruirá.

Entregam-se ao pensamento preguiçoso do menor esforço e querem igualmente “alcançar os céus”, não despertaram ainda para as verdadeiras responsabilidades de que estão investidos, que Deus pela misericórdia de acréscimo os concede.

Não julgamos, porém, na condição de falsos moralistas, pois que, sabemos ser seres imperfeitos que traduzem a bondade do Criador e a certeza das chances de renovações vindouras que a todos são ofertadas.

O amor é esse laço inquebrantável que nos une as forças com um mesmo propósito, por isso, os mais afortunados de consciência, os que já se encontram em melhores condições de lidar com algumas realidades objetivas da Vida Maior devem esforçar-se na assistência aos que desses artefatos momentaneamente não dispõem.

O conhecimento não é apenas para iluminar a si mesmo, antes, é candeia com luz que deve ser repartida com todos que encontrardes pelo caminho, é o que nosso Mestre Jesus nos ensina quando pede o contributo intransferível de nossa parte quando diz: “Quem quiser vir após mim, tome sua cruz e siga-me”.

Segui-lo significa abdicar de muita coisa que ainda recorremos na busca dos prazeres imediatos, mas, só assim poderemos encontrar-nos com a verdadeira felicidade.

Se és espírita, relembra o exemplo magno do Codificador que ao soar da tarefa sublime que deveria se dedicar reuniu todas as forças que possuía e enfrentou a tudo e todos os movimentos contrários doando a sua vida por amor a revivescência do Evangelho de Jesus.

Ave, Allan Kardec.

Ave, Cristo.

Os que aqui nos encontramos nos colocamos sob vossas suaves e ternas inspirações para que seja o espírita moderno a reviver o cristão primitivo, mudando-se os tipos de holocaustos, não, porém, escusando-se, eximindo-se da tarefa de sacrifício pelo amor.

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