As inutilidades da existência coporea
- amoreluz228
- 23 de fev.
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Fecham-se os lustros, os decênios passam devagar, os anos, meses e dias quase não são detectados pela criatura hodierna, na sua compulsoriedade de informações, recebe verdadeira enxurrada mental que não está acostumado a suportar, e por ainda não ter definido sua vida, em relação ao que lhe é essencial, em suma, porque está perdido de si mesmo, compromete-se em estabelecer para si próprio uma vida vazia. O que é peremptório nos dias atuais causa muita atenção a todos, estão a postos, principalmente nas redes sociais com verdadeiras lanças a fim de matar o primeiro que lhe escorregar na frente. São estes tempos de cancelamento, linchamento virtual, a criatura prossegue sem conhecer Jesus e ignora-O pelo trespassar do tempo. Curados da animalidade que os move, nada mais que promove a atenção passageira seria necessário, tudo que é exposto receberia seu mérito e praticaríamos a indulgência. A criatura verte copioso pranto de desespero porque não sabe e nem consegue identificar o que está a sua volta, desesperados também com o seu futuro, o qual se não conseguirem premeditar arrojam-se aos pés do suicídio infamante. A sociedade parece estar desgovernada, no entanto, a Divina Misericórdia olha por todos os seus filhos, e nenhum deles ficará desemparado. Amar tem sido o remédio em todas as épocas para as doenças que assolam o corpo e a alma, com o Espiritismo, que é o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, redivivo, temos a ciência de que a doença se inicia na alma para ser transmitida a partir dos eflúvios mentais para o corpo. Necessita-se urgentemente cuidar da mente, a sociedade respira os bafios pestilenciais da sua própria escolha, nossa gloriosa destinação futura está intrinsecamente ligada com a Lei do Progresso, a angelitude nos aguarda apenas a modificação dos atos grosseiros. Quando atingimos o maior precipício é quando nos colocamos a disposição a olhar para dentro, de forma a vasculhar o interior que dantes era inutilmente ignorado, as inutilidades da existência corpórea, vide os vícios de qualquer jaez, serão assazmente vencidos, porque sendo e tendo a consciência de que somos filhos de Deus, devemos por obrigação máxima reverberar em nosso íntimo de maneira que se nos floresça no externo a Claridade Divina, a Expressão Maior da Vida, o Amor.
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